5 de junho de 2015

Meu caro, caro mesmo, é se perder em amores baratos.


Sempre me alto julguei uma pessoa que nunca morreria de amor por alguém. Sempre achei aquelas frases “fofas” realmente fofas, mas desde que não sejam ditas para mim. Filmes e livros de romance sempre foram os meus preferidos e sempre dizia “awn” naquelas partes clichês e românticas. Mas quando se trata da minha vida amorosa, é completamente diferente. Não aceito caras melosos, pegajosos e tudo com “osos”.

Confesso que já tinhas grandes oportunidades de ter um namoro bonito e até mesmo duradouro, mas eu sempre estrago tudo. Ou o garoto é muito meloso ou o garoto é muito seco. E bem, atualmente estou fazendo o meu máximo para não estragar as coisas com esse novo garoto. Finalmente, chego a ter um pouquinho de certeza que com ele vai da certo. Mas sempre deixo um pé atrás para que no final, eu não me machuque.

Para botar as cartas na mesa: eu me apaixonei apenas uma vez. E para ser sincera, nem de longe foi amor. Era uma paixão platônica, mas teve todos os sinais de um amor.

Ele era loirinho, baixinho, usava aparelho e tinha algumas sardinhas de leve no rosto. Para mim, era a criatura mais linda que eu já tinha visto no mundo (com meus onze/doze anos vividos). Quando eu o via de longe, se aproximando, meu coração batia tão forte, mas tão forte que ás vezes eu tinha medo de alguém ouvi-lo. Minhas mãos tremiam, e o nervosismo, ah o nervosismo... Nem quando havia prova de matemática ficava tão nervosa. Eu tinha várias fotos dele no meu celular, e todas as músicas de amor eu dedicava a ele. Enquanto eu sabia seu nome inteiro de “cor e salteado” ele não sabia nem meu nome. Julgava até um piscar de olhos alguma pista de que ele, um dia talvez, iria querer algo comigo.

Naqueles dois longos anos recheados de sofrimento e iludes, eu resolvi tomar uma decisão muito importante para mim. Iria “desgostar” dele de uma vez por todas. E não é que deu certo? Quer dizer, sempre rola uma quedinha. Já tinha se passado quase um ano da minha grande decisão, quando, um belo dia, estamos todos reunidos e fiquei sabendo que ele queria ficar comigo. Eita, que meu coração quase explodiu naquele dia! Eu sabia que algo estava errado, mas mesmo assim, eu disse sim. Mas... O grande “mas”. Ele é o sempre o pior. Quando eu estava milésimos da boca dele, ele simplesmente diz que não podia fazer aquilo. Bem, nem eu sei descrever o que eu senti naquele momento.

Mas no final de tudo, atualmente eu ainda tenho contato com ele, e continuo achando ele um puta de um gato.

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