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    Estava vagando pela dashboard do meu Tumblr na noite passada, esperando o sono chegar como sempre faço de costume. E lá estava eu, deitada na minha cama, olhando fotos de casais e me imaginando com qualquer alguém. Um pouco bolada da vida na verdade, tenho pensado ultimamente que tudo referente a minha vida amorosa tem estado uma grande bosta. Meu ex, nem sei se posso chamar de ex, não namoramos, mas tivemos um relacionamento sério, não dá para entender, enfim, as vezes sentia saudade do cara e dos momentos que tive com ele, agora nem isso eu sinto, ele se tornou uma mera lembrança, afinal vivi coisas com ele que eu nunca tinha vivido antes.
    Umas semanas atrás, três ou quatro, conheci um carinha legal, na verdade briguei com ele e com o tempo fomos nos "conhecendo" (entre aspas porque ele é galinha, por isso puxou papo comigo), o carinha é atraente, tem um jeito errado que eu não sei bem o que me fez criar certa atração por ele, apenas sei que essa atração tem me feito imaginar namorando ele sem nem mesmo tendo ficado com ele, é foda. Mas agora eu também não quero mais nada com ele, o carinha fez um furdunço, comentou várias e várias fotos no meu perfil do Instagram enchendo o saco, fazendo gracinha sabe? Legal em certa parte, pô ele me stalkeou, quem não gosta de ser stalkeado? Só que ao mesmo tempo ele fez isso com outra mina, é eu sei, ele é um bosta. 
    Voltando para a parte que eu estava vagando noite anterior no meu Tumblr, lendo e lendo citações da grande Tati Bernarde cheguei a conclusão de que eu tô cansada dessa coisa de ilusão de amor. É, isso mesmo. Eu não preciso ter namorado, paquera, coisa nenhuma. Eu sou auto-suficiente para eu mesma. 
    Ah, mas Thábata vai falar que não gosta do carinho de um namorado e toda aquela coisa de romantismo? Gosto leitores, gosto sim e muito. Só tô cansada, cansada de procurar amores e encontrar pessoas vazias, seu eu não encontro o amor e ele até agora não me encontrou, eu realmente não quero isso para mim, cansei, tô de saco cheio. Eu mal aguento a mim mesma, quanto mais aguentar um cara me dando trabalho em toda aquela fase chata de relacionamentos. 
    A verdade é que ninguém precisa de ninguém, isso mesmo que você leu queridinho(a), você não precisa de ninguém além de você. Ora essa, desde quando e onde esta escrito que quando nascemos temos de crescer achando que precisamos de alguém? Me avisem, não sei dessa ainda. Não precisamos de ninguém, a não ser dos bons amigos que servem de apoio e motivação na nossa vida, do cuidado amoroso de nossas famílias, mas nada além disso. Desencane logo dessa coisa de amor! O que tiver de ser, será, não é mesmo? Então se até agora o amor não me encontra e vice-versa, eu não vou ficar procurando dor de cabeça não, o dia que ele resolver bater na porta de casa, eu o deixo entrar para bater um papo. Porque o amor é assim, dizem que ele entra distraído, nos pega despercebido e quando menos esperamos. Então desencana logo. 

Meu caro, caro mesmo, é se perder em amores baratos.

Sempre me alto julguei uma pessoa que nunca morreria de amor por alguém. Sempre achei aquelas frases “fofas” realmente fofas, mas desde que não sejam ditas para mim. Filmes e livros de romance sempre foram os meus preferidos e sempre dizia “awn” naquelas partes clichês e românticas. Mas quando se trata da minha vida amorosa, é completamente diferente. Não aceito caras melosos, pegajosos e tudo com “osos”.

Confesso que já tinhas grandes oportunidades de ter um namoro bonito e até mesmo duradouro, mas eu sempre estrago tudo. Ou o garoto é muito meloso ou o garoto é muito seco. E bem, atualmente estou fazendo o meu máximo para não estragar as coisas com esse novo garoto. Finalmente, chego a ter um pouquinho de certeza que com ele vai da certo. Mas sempre deixo um pé atrás para que no final, eu não me machuque.

Para botar as cartas na mesa: eu me apaixonei apenas uma vez. E para ser sincera, nem de longe foi amor. Era uma paixão platônica, mas teve todos os sinais de um amor.

Ele era loirinho, baixinho, usava aparelho e tinha algumas sardinhas de leve no rosto. Para mim, era a criatura mais linda que eu já tinha visto no mundo (com meus onze/doze anos vividos). Quando eu o via de longe, se aproximando, meu coração batia tão forte, mas tão forte que ás vezes eu tinha medo de alguém ouvi-lo. Minhas mãos tremiam, e o nervosismo, ah o nervosismo... Nem quando havia prova de matemática ficava tão nervosa. Eu tinha várias fotos dele no meu celular, e todas as músicas de amor eu dedicava a ele. Enquanto eu sabia seu nome inteiro de “cor e salteado” ele não sabia nem meu nome. Julgava até um piscar de olhos alguma pista de que ele, um dia talvez, iria querer algo comigo.

Naqueles dois longos anos recheados de sofrimento e iludes, eu resolvi tomar uma decisão muito importante para mim. Iria “desgostar” dele de uma vez por todas. E não é que deu certo? Quer dizer, sempre rola uma quedinha. Já tinha se passado quase um ano da minha grande decisão, quando, um belo dia, estamos todos reunidos e fiquei sabendo que ele queria ficar comigo. Eita, que meu coração quase explodiu naquele dia! Eu sabia que algo estava errado, mas mesmo assim, eu disse sim. Mas... O grande “mas”. Ele é o sempre o pior. Quando eu estava milésimos da boca dele, ele simplesmente diz que não podia fazer aquilo. Bem, nem eu sei descrever o que eu senti naquele momento.

Mas no final de tudo, atualmente eu ainda tenho contato com ele, e continuo achando ele um puta de um gato.